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	Foi um outro tempo onde o teu rosto acariciava os meus olhos que te recordo guardando esse tempo. Vestiste o mistério e mudaste o tempo com um manto  de nostálgia. Viajo no teu tempo   e sou escravo de um tempo                                               que não te desvenda.

Poema N.º 1

03 de Janeiro de 2015

Helder Neto

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